domingo, 16 de dezembro de 2007

Inércia.

Andei tanto que minhas pernas se moviam sozinho. Sem destino, eu continuava caminhando por caminhos que eu desconhecia até então. A luz que me guiava era fraca naquela noite. A lua estava encoberta por nuvens que a impediam de brilhar. E eu seguia... seguia andando. Só meu corpo estava ali. Meus pensamentos estavam tão destantes que eu nem os encontrava mais.
Eis que surge então o primeiro raio de sol. Tão forte que cegou meus olhos e me despertou. E eu, quando acordei, me perguntei onde estava. Meu corpo estava frágil e, naquele momento, só pensava em voltar pra casa.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Aspirina.

Puft. Um tombo, um paço, um risco. As pernas bambas e a visão turva. O caminho se move sob meus pés e meus pés não são tão fortes quanto antes. E eu queria fugir... correr sem destino e andar sem rumo. Mas o caminho me deixa confuso sobre questões que outrora eu sabia a resposta. Agora, mesmo sabendo o que devo enxengar, me sinto cego perante a tantas dúvidas. Um anjo um dia me disse que eu era capaz de mover o mundo. Mas o mundo se move de maneira louca e aleatória. Quem sou eu para mudar algo tão incoerente? Prefiro criar o meu mundo. Esquecer o conceito de que tudo se transforma e modular de forma única um mundo também único. Sob/Sobre pressão ou não, a forma como as coisas acontecem me atordoa. Então, por que não deixar elas acontecerem com um analgésico sempre em mãos?

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Passos.

Sou eu de novo querendo me expor. Tentando dizer o que sinto, o que penso, o que nada. Mas e agora? Pr'onde vou o sol é muito forte e o vento é infinito. Meu corpo se enche de luz e os pensamentos são tantos que eu me confundo. As nuvens num céu quase invisível e um céu cru dentro de uma alma livre. Os passos são como areia. Finos e em grande quantidade. E a areia não é mais a mesma. O mar mudor e mudou a areia também.
E enquanto eu ando em passos de areia, sob um céu invisível, embreagado com meu pensamentos, eu percebo o quão pequeno eu sou. E se outrora eu me achava grande, hoje acho que sumi.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Mimimi

E durante um bom período eu não sabia o que escrever. Nem o que, nem como. Nem como, nem quando. Nem quando, nem nada.
Era como se houvesse algo tapando a minha fábrica de palavras. E agora, mesmo com esse tampão ainda me impedindo de escrever, eu me esforço para tentar escrever algo.
Estou em um período de espera, mas o término desse período é amanhã e isso me deixa profundamente feliz.
Meus pensamentos estão em um único lugar. Longe.
Amanhã esse longe ficará tão perto que nem sei.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Metáforas inúteis.

Um rato que movimenta uma seta.
Letras em cima de teclas.
Palavras escritas por mãos.
Lápis sem ponta nem cor.
E os porquês são inexistentes.
Só se sabe que o fazer existe.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Chuva

E chove lá fora
Chove forte, fraco, frio
Gotas brancas, lindas, azuis
Gotas, garotas, meninos.
E os meninos não são mais os mesmos
Não há mais bola de gude nem campos de areia
Há video-games e obesidade infantil.
A minha geração, acredito eu, foi a última.
A última geração de crianças verdadeiramente crianças.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Save the cheerleader, save the world

E tudo isso não passa de ilusão. Não existem heróis nem mocinhas para serem resgatadas. O que vemos não passa de uma mera imagem criada pela mente de alguém que quer brincar de Deus.
Ele sim é o vilão dessa história. Muda as mendes dos fracos e os transformam em robôs. Robos estes incapazes de criar, mudar, transfomar. O único verbo que eles conhecer é: obedecer.
Eis aqui um mundo de alienados e pessoas que não se importam nem consigo mesmas. Pessoas que não estão nem aí para o aquecimento global ou para as mudanças climáticas. Pessoas que só querem saber de ganhar o seu e que o resto do mundo se ferre.
O fim de tudo se aproxima e a grande maioria de nós não move uma pena para que isso mude. Ao contrário disso, nos empurram para mais perto do fim.
Então nós, pessoas que querem o bem e tentam mudar o futuro, lutam uma batalha sem fim para que no final, pessoas como você destru tudo.
Acredite, nós não somos heróis nem estamos tentando nos tornar. Nós apenas queremos continuar vivendo.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Tristes palavras de um jovem triste.

E mais um dia chega ao fim, pelo menos para mim. Muitos têm trocado as horas e mudado o tempo, mas eu prefiro continuar assim: estático. Enquanto eu me preparo para dormir, a grande maioria está lá fora, fazendo coisas que eu morro de vontade de fazer, mas tenho medo. Medo de perder o auto-controle, medo de me perder.
Meus sonhos são tristes. Neles, pessoas morrem, os vilões vencem e a princesa nunca é resgatada. Todos os príncipes encantados se corrompem e todos os homens de bem, não são do bem. Na verdade, nos meus sonhos, não há homens de bem.
Acredito ser por isso que eu tenho medo de sair. Tenho medo de que a vida lá fora seja tal como meus sonhos. O que vejo pela televisão acredito ser algo como uma introdução de todo o mal incluso no mundo. E a partir dessa idéia que eu criei em minha mente, evito ao máximo o contato com o mundo de fora.
Acho também que se eu vivesse lá fora, eu não conseguiria ser um homem de bem. Me falta algo. Eles chamam esse algo de fibra, ética, de moral e o diabo-à-quatro. Essas virtudes, se é que podemos chamá-las assim, não se extinguiram. Elas apenas estão ocultas perante todo o mal que nos rodeia.
É triste ler palavras de alguém triste, mas apesar de tudo, eu não estou mentindo. Mesmo que tudo o que eu diga pareça clichê, melancólico ou algo assim, não passa de verdade.
Esse é o mundo em que vocês vivem, meus amigos. Um mundo onde quem não é mal, está a um passo de se tornar o pior de todos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Enquanto.

Enquanto tudo poderia,
eu apenar ria.
E agora que nada pode
eu luto contra o poder.

Essas luzes no meu rosto
cegam, secam, mudam.
E eu vivo como um encosto:
cego, seco e mudo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

boa noite.

O sol se foi e a escuridão dominou a cidade.
A luz dos postes tentam iluminar as ruas e vielas.
A noite, como eles dizem, é cheia de maldade.
Mal sabem eles que são eles quem tem medo dela.

About me

Quando me disseram que eu não era capaz, eu gritei em alto e bom som: vocês estão enganados. Me disseram muitas coisas. Muitas mesmo. A grande maioria delas eram mentiras. Como: as nuvens não são feitas de algodão. As nunvens são feitas do que quiser que elas sejam feitas.
Então eu comecei a fazer dessas mentiras as minhas verdades. Fazendo de lendas e conto-de-fadas os meus ideias. E a partir daí, as coisas pareceram se encaixar de uma forma incrível. E eles ainda continuam tentando me comprar, verder, matar. Mas mal sabem eles que por mais fortes que eles sejam (ou aparentam ser), a força não faz parte dessa história e enquanto eu souber no que acreditar, eu serei capaz de fazer coisas inimagináveis.
Viver de mentiras pode não ser tão ruim. Basta apenas saber usá-las. Mesmo que por fora minha vida aparente uma grande mentira, quem souber ver a essência da mesma encontrará, assim como eu, a verdade.

Bella.

Pequena era ela e com um sorriso brilhante tal como o sol. E no seu mundo, a tristeza aparentava não existir e, durante toda a sua vida, só tivera motivos para sorrir. E enquanto o outro mundo que não era a seu chorava de tristeza e de dor, ela caminhava de manhã por entre as árvores e ouvia o canto dos pássaros.
De fato, não se via ninguém tão feliz quanto ela. E tentaram dizer que ela era só sonho ou que ela não existia, até o dia que ela mudou o mundo.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Grades

Enquanto eu me esforço, as grades não se rompem.
Eles querem que eu faça exatamente o que eu estou fazendo. Mas agora eu irei surpreendê-los fazendo sempre o oposto.
Oras, e por que não criar um mundo em vez de viver num mundo onde há pessoas que mandam e desmandam? Criei um círculo não tão redondo mas é o suficiente. As horas passam e a incoerência aumenta. Mas agora, isso não importa.
O que eu realmente quero é recriar. Afinal, tudo se divide, tudo se tranforma. E as transformações são as chaves dessa cela.

Para isso.

Para isso, paraíso.
Enquanto sou, o sol é mais.
Mais brilho naquilo que aquilo é.
Eu pago meus pecados pecando pegajosamente.
Corro esperneando com as pernas de quem anda.
Ando andando muito triste enquanto a felicidade não anda até aqui.
Aqui é onde eu estou e não onde eu queria estar.

domingo, 11 de novembro de 2007

Faz-de-Conta

Uma manhã ensolarada. Mel caminhava lentamente entre a grama que gruardava ainda as gotas da chuva da noite anterior.
Mel era uma menina bela que adorava o céu. Para ela, não fazia diferença se ele estava azul ou cinzento. Ela amava o céu.
Mel queria poder um dia, tocar nas nuvens e sentir o vento lá de cima. Ela queria poder ver todo mundo ao mesmo tempo. Isso porque ela acreditava que lá de cima, isso era possível.
Naquela manhã, Mel estava atrás de uma borboleta. Uma borboleta azul. Azul como o azul mais belo do céu. Azul e cinza. Cinza do cinza mais belo do céu.
Ela queria tocar e sentir as asas daquela borboleta. E Mel a encontrou.
Não se sabe ao certo que rumo Mel tomou. Dizem que, desde que ela tocou nas asas da tal borboleta, ela passou a ver. A ver todo mundo. A ver tudo que ela sempre sonhou.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Longe

Andei distante. Esquecido por mim mesmo. Iludido pelo mundo. Apagado do registro.
Resolvi lavar a louça e lustrar os móveis. Resolvi arrastar a mobilha e mudar tudo de lugar.
Enquanto estive longe, procurei pensar no que fazer quando voltasse, mas descobri que não funciona.
A mobilha ficou legal e a louça está limpa.
Percebi que voltar pra casa é sempre bom e mudanças sempre são bem-vindas.

sábado, 3 de novembro de 2007

Amanhã.

Acordo cedo pensando no amanhã. Tenho várias idéias, muitas coisas a pensar. No final das contas, acabo não conseguindo pensar em nada.
Quero pensar além. Me iludir com o futuro. Ser além. Viver além.
Estou sendo escravo do amanhã. Estou me escravizando.
Preciso me dominar. Querer ser algo além. Voar além.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Partes.

Eu sou um pedaço de um todo. Sou um elemento de um conjunto. Nem por isso, sou inútil. Deve-se olhar no fundo de cada coisa e ser capaz de perceber o quão importante cada elemento é. A junção desses elementos faz um grupo. Um grupo correto.
Cada parte pensa de maneira independente. Os pensamentos independentes criam uma idéia geral que pode ser usada como capa. Uma capa para o mostrar, superficialmente, é claro, o que representa o grupo.
Antes me sentia um ser completo. Mas ao entrar em vários grupos (socias, artísticos e outros) percebi que eu não era completo. Haviam partes que eu não tinha. Partes que só se tem estando em um grupo.
Meu namoro me mostrou partes que eu não tinha. Balobê me mostrou partes que não tinha.
Hoje estou me sentindo tão preenchido que nem sempre.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

José

Vou contar hoje uma história incomun.
Era uma vez, um grilo chamado José. Todos riam do José por ele ter nome de gente em vez de nome de grilo. José não ligava para o que os outros falavam. Ele só queria fazer sua música. Seu cri-cri-cri constante.
Numa bela manhã, José saltitava entre a grama verde quando ouviu um som encantador. O som penetrou por seus ouvidos (se é que grilo tem ouvido) e o dominou. No mesmo instante, José saiu em disparada, saltitando como um louco em direção ao som.
Ao chegar lá, viu através de uma janela, uma menina sentada a um piano tocando uma bela canção. José se apaixounou pela música e pela menina também. Valentina era o nome dela.
A partir desse dia, todo dia de manhã José se aproximava da janela para ouvir Valentina tocar. Valentina tocava a mesma música toda manhã e ainda assim, José não se cansava de ouví-la. E assim continuou até o fim de sua vida.
Dizem que no dia da morte de José, Valentina parou de tocar. A partir daí, o silêncio dominou aquelas belas manhãs.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

3ª do Plural.

O ser humano corre atrás de coisas sem importância, na maioria das vezes. Ele se ilude e pensa que professar fés de patrocinadores é mais importante que a fome no mundo. Os chefões do mundo fazem a cabeça de pessoas desinformadas e os tranformam em robôs guiados por um ideal ridículo. Esses alienados pensam que sabem muito mas na verdade, não fazem idéia de nada.
Mas é realmente isso que eles querem. Querem te dominar e te fazer de otário. Enchem sua cabeça de merda e lixo. E você? O que faz?
Nada? Não? Mas eles... quem eles pensam que são? Superiores a nós?
Eu acho que eles não tem nada de superiores. Eles são todos uns idiotas que abusam de seu poder para fuder com a sociedade e com a cabeça das pessoas. E você não faz nada.
Vender...comprar...vedar os olhos
Jogar a rede contra a parede
Querem te deixar com sede
Não querem nos deixar pensar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?

Tá na hora de mudar isso.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

1 mês.

Um mês. Quatro semanas. Trinta e um dias. Quarenta e quatro mil seiscentos e quarenta minutos. Dois milhões seiscentos e setenta e oito mil e quatrocentos segundos.
Não foi possível que passasse-mos todo esse tempo juntos, mas nossos pensamentos permaneceram unidos do primeiro ao último segundo.
Um amor absoluto, dominante e constante. Nasceu rápido e cresceu de uma maneira incomum nos deixando encantados com sua beleza.
Um amor que tenho certeza que é o mais belo e duradouro. Encontramos a essência. O mais lindo e puro amor.
Hoje completa um mês que tenho esse amor dentro de mim. Hoje faz um mês que tenho a pessoa mais bela e perfeita ao meu lado.
A distância me impede de estar em corpo ao lado dela, mas meu pensamento não consegue se distanciar nem por um segundo.
Digo de coração e com absoluta certeza: Ela é minha vida e eu a amo mais que tudo que existe nesse mundo.
Eu só agradeço. Agradeço por ter encontrado você, amor. Por você me amar como eu te amo. E por você confiar no meu amor assim como eu confio no seu.
Obrigado por tudo. Obrigado por me fazer a pessoa mais feliz do mundo. Te amo, Bibi.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Play.

A música começa a tocar. São as mesmas de sempre. Já decorei os refrões, os versos. Sei cantarolar as melodias por completo e ainda assim não me canso de escutá-las. Toda vez que elas tocam parece que algo se renova dentro de mim.
Uma playlist com o nome dela. Dentro da playlist não há uma música sequer que me não me faça lembrá-la. De vez em quando, penso sentir o seu cheiro, ouvir sua voz.
E assim eu prossigo. Dando play's e esperando anciosamente o seu retorno.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Que comece o espetáculo.

Senhoras e senhores, sejam bem-vindos a esse grande espetáculo. Se estão aqui, já estão fazendo a diferença. Hoje vocês vão encontrar o que vieram encontrar. Afinal, nós fazemos o que vocês querem ver. Fazemos a arte brotar por todas as partes e te dominar por inteiro. Somos mutantes, malucos e balobeiros.
Hoje a tristesa será deixada de lado e em seus rostos brotarão sorrisos e mais sorrisos. Hoje a criança que mora dentro de você te dominará e te fará ver o mundo com outros olhos. Hoje todos vocês se tornarão balobeiros de coração.
Senhoras e senhores, que comece o espetáculo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Proezas.

Estava eu lendo frases em uma comunidade do orkut, quando me deparo com uma bela frase.
Eu não ficaria tão surpreso se a mesma não tivesse sido dita por nada mais nada menos que nosso querido Presidente da República.


"Minha Mãe nasceu mulher e analfabeta"
(Luiz Inácio Lula da Silva)

A Caixa.

Pequena, preta e só. Era isso o que se podia falar ao vê-la. Ninguém sabia ao certo o que se encontrava dentro dela. Uns diziam ser o céu. Outros o mar.
Eu acreditava que dentro dela estava a essência do amor. O amor puro e verdadeiro. Aquele que não existia mais no mundo.
Todos tinham medo de tocá-la. Tinham medo que lá dentro houvesse alguma maldição, por isso não a abriam.
Um dia, numa bela noite, acho que eu estava um pouco fora de mim. Eu a abri.
Hoje não sou mais o mesmo. O que tinha dentro lá dentro me tornou mais feliz. Mas eu não peguei para mim o que estava dentro dela. Eu dei a alguém. Para ser mais específico, dei a uma menina que estava muito triste. Acho que ela ficou bastante feliz com meu presente.
É, eu estava certo sobre o que tinha dentro da caixa.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Janelas.

Já era tarde e ela se perguntava o que fazia ali. Uma noite cinzenta e triste como aquela não era a noite ideal para ficar na janela. No alto de seu sétimo andar, ela via as luzes lá embaixo. Carros passando e a chuva fina caindo. Seus pensamentos estavam distantes. Longe daquele lugar frio e triste. Eles (seus pensamentos) se encontravam além... muito além do que se possa imaginar.
Enquanto ela olhava para aquele cenário escuro, pensava na origem do mundo. Pensava nos quês e porquês dessa vida.
Não, ela não queria ter as respostas. Pelo contrário, ela se sentia bem por não tê-las.
Ela só ia querer ter as respostas se tivesse com quem compartilhá-las. E ela não tinha.
A janela era sua amiga. A noite, companheira constante. Mas no fundo ela só queria alguém para amar. Ela já tinha se cansado de ter que amar a chuva, a rua, a noite, a janela. Janela não responde. Janela não pergunta. Ela precisava de alguém para ouví-la.
Ela precisava de alguém para segurar na mão. Só assim ela sairia de sua janela daquela noite cinzenta, desceria até a rua e andaria sob a chuva fina. Segurando a mão bem forte.

Sonho.

Um dia me disseram que as nuvens são feitas de algodão. Porém eu parei para pensar e cheguei a conclusão de que ela não são feitas de algodão porra nenhuma. Nuvens são feitas de sonhos. Mas não são sonhos comuns. São aqueles sonhos que as pessoas mais desejam. Esses sonhos sobem. Vão para o céu e lá formam as nuvens. Quando muitas pessoas não tem sonhos bons, as nuvens ficam escuras e carregadas. Até que ela se sobrecarrega e se tranforma em lágrimas que conhecemos como chuva.
Nós sonhamos muito mas, por muitas vezes, não com tanta intensidade. Todos nós deveríamos sonhar de verdade. Acreditar. Assim o céu seria mais belo.

Sol.

Bom dia. A luz bate em minha janela iluminando meu quarto por completo. Agora, meu sono se esvai e eu sinto mais vontade de viver. A luz nos faz querer correr, querer brincar, querer pular. Nos faz enxergar o além.
Sol. Sol, Mi menor, Dó. Assim faço minha música. Não é o mesmo sol que me ilumina trazendo luz, mas um sol que me ilumina trazendo a pureza de uma canção feita com a alma.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Algo mais

Eu vejo por toda parte coisas que não quero ver.
Eu vejo por toda parte sinais que me guiam pro caminho certo.
Eu vejo por toda parte sinais que me guiam pro caminho errado.
Eu sou o certo.
Eu sou o errado.
Quando o certo parece errado, eu me torno errado pra tentar fazer o certo.

I Believe.

Eu acredito que exista um caminho para nós seguirmos. Assim como uma música só para nós ouvirmos.
Acredito que podemos ir muito mais além. Limpar toda essa sujeira que existe aqui e então, morar aqui.
Juntos, para sempre.
Sua voz me inunda de alegria. Me eleva a um estado maior. Me faz crer e descrer em muitas coisas que, até então, acreditava serem imutáveis.
Tudo isso só porque você é você e, pra vida toda, nós seremos um só.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

criança.

Criança. O ser mais perfeito da face da Terra. Um ser capaz de encantar e trazer alegria para qualquer pessoa. Um ser puro e incapaz de fazer qualquer maldade. Um ser lindo.
Nesse dia das crianças, que a criança que vive dentro de nós possa sair e dominar nosso corpo. Que, por um momento, ela possa nos controlar por inteiro para que tenhamos contato com a perfeição.
Ser criança é para todos. Basta apenas querer.
Parabéns a todas as crianças. Parabéns a todos que ainda são criança. Parabéns a todos que serão crianças para sempre.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

ShowMessage(' ')

Não tenho nada para mostrar. Nenhuma palavra para escrever. Nenhuma frase para dizer.
Meu corpo está pesado e minha mente está vazia. Estou perante a tantas ações e não sinto vontade de reagir as mesmas.
Deve ser abstinência. Me falta algo e apesar de eu saber o que me falta, nada pode mudar isso.
Preciso ser forte como ela. Preciso ser corajoso como ela e aguardar. Aguardar até que eu possa vê-la novamente e então, tudo retome sua vida.
Falta tanta coisa na minha janela. Falta ela.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

suspiros de um alucinado.

Abro asas.
Crio o mundo.
Eu faço de mim um pedaço de tudo.
Eu sou tudo no meio do nada.
Eu sou nada fingindo ser tudo.
De que me adianta ter o mundo aos meus pés
Se não tenho nem controle sobre mim mesmo?
Eu queria ser céu.
Queria ser mar.
Queria inundar.
Inundar o mundo.
Inundar a mim mesmo.
Me encher de tudo.
Me encher de peso.
Há muito peso sobre minhas costas.
Há muitas costas segurando pesos.
Mas as costas não reclamam.
Eu reclamo.
Não das costas nem do peso.
Reclamo mundo e de mim mesmo.

domingo, 7 de outubro de 2007

interligações.

Me sinto interligado. Uma corrente. Uma corrente imensa de ligações.
Uma rede. Tudo tem seu relacionamento.
Já tinha esse conhecimento mas hoje percebi a verdadeira razão de tudo isso. O verdadeiro motivo dessa corrente de ligações.
Nós, seres humanos, precisamos de outros como nós para viver. Amizade, namoro, família, casamento, o que for, nós precisamos. Precisamos porque ninguém é completo. Mas, com essas coisas que citei acima é possível preencher or vazios que existem entre nós.
Nesse final de semana tive tudo reunido. Namorada, amigos, alegria. O tudo numa coisa só.
Me senti, por 2 dias, completo. Atingi o que muitos ousam chamar de PERFEIÇÃO.
Agradeço a todos os momentos. Fogueira, músicas, bichos, pães pullman, beijos, abraços.
Viva nós, Balobeiros. Pessoas libertas de toda negatividade.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

sonhando, criando, concretizando.

Somos pequenos.
Somos muito pequenos comparados ao tamanho do mundo.
Nosso projeto é grande, abrangente.
Agora vocês, homens de bom coração, o que diriam disso?
Acho que muitos diriam: - Não! Não vai dar certo!.
Mas eu, um pequeno com um grande sonho te digo.
Nessas horas, não se deve olhar para o tamanho dos ser que anceia, mas sim para o tamanho da vontade que esse ser tem de obter tal coisa. E digo mais. Nós queremos. Queremos muito.
Balobê, arte em movimento.
A gente vai movimentar o mundo.


- Um abraço para o Balobeiro Jeison que está aniversariando hoje! =]

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

balobear.

Cantando, dançando, pulando.
Estamos fazendo arte, fazendo nossa parte.
Pode parecer pequeno, mas tem seu valor.
Somos pequenos sim, mas o que fazemos tem algo mais.
Se chama amor.

Adolescentes que querem mais do que futebol.
Não que não a gente não queira futebol.
A gente quer futebol, diversão mas, acima de tudo, a gente quer arte.
E o melhor de tudo. Fazemos nossa arte.
Misturando um pouco de tudo. Fazendo de tudo um pouco.
Somos arte mais arte. Somos cultura por toda parte.

Não importa onde você esteja. A gente vai balobear.
E mesmo que você tente, não conseguirá impedir que todo esse fluxo de cultura entre pelos seus poros e te domine.
Venha você também. Mostre para o mundo que você não quer mais ficar sentado.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

colorido.

Papel, caneta, lápis de cor.
Pinto o rosto, me visto de amor.
Com um violão, um batuque, um pandeiro,
eu encanto o mundo inteiro.

Pessoas com conteúdo.
Malucos por fora, por dentro são lúcidos.
Pessoas que sonham, gritam e choram
pessoas que encontrar sentido até para lágrimas.

Podemos não mudar o mundo com nossos poemas,
mas creio que, estamos contribuindo para tal feito.

{ Texto dedicado a um saral idealizado pelo Léo e formado por pessoas que, de alguma forma, querem fazer algo produtivo }

to make.

Construímos o futuro sem querer.
Tentamos fazer o melhor sem perceber.
Apesar disso, quando melhor deve ser feito, não o fazemos.
Quando devemos constuir, destruímos.

Nem eu nem você somos certos.
Mas podemos tentar.

enlouquecer.

Enxendo a cara com informações. Enganado por televisões.
Surpreendido por reações. Aprendendo antigas lições.
Mas o que faço afinal com estes números se eu nem sei somar?
Para que tanta lucidez?
Eu quero é ser maluco. Eu sou mais um dos muitos malucos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

espaço

Hojetudoestáapertado.Meucoração,meuspensamentos,tudo.
Algomefalta.Algomereprime.Algomeimpededeexpressar.
Estáfaltandoespaço.Estáfaltandoamor.
Eusintosaudades.Eusintodor.

espelho

Em frente ao espelho, me vejo ao contrário.
Enxergo agora, o oposto daquilo que sou.
E, por um segundo, penso eu se eu não deveria ser este.
Ser a contra-capa de mim mesmo.
Me iludir continuamente tentando ser melhor.
Tentanto melhorar algo que aparentemente já é bom. Ou algo que de fato é bom.

Esse é o maior erro dos seres humanos:
Nunca estar satisfeito com o que é.

domingo, 30 de setembro de 2007

equilíbrio

Por mais que as coisas pareçam estar fora do eixo, sempre há algo para compensar.
Algo como letras de música ou como cenas de filmes.
Sentimentos ocultados por títulos ou por scripts.
As relações entre as coisas me confundem. Me fazem questionar.
Destino? Não. Não mesmo.
Mas a questão é: nada sai de sintonia.
Por mais que uma onde de tristeza o inunde, em seguida virá algo bom para compensar.
Para que a não saia dos trilhos. Para que seja possível continuar a viver.

sábado, 29 de setembro de 2007

zazulejo

Eu não sou poeta.
Eu não sei nem escrever.
Eu quero é mostrar um pouco mais de mim.
Eu quero é te enganar com minhas mentiras.
Eu quero é que você leia meus erros de concordância.
Eu quero que você perceba que eu não sei a diferença de 'por que' e porque'.
Eu quero que você ria de meus posts escritos totalmente errado.
Mas eu acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz.

anotações

Ando escrevendo.
Escrevendo sobre algo
Escrevendo sobre tudo.
Sobre o que penso e o que sinto
Sobre o que vejo e o que ouço.
Sobre as mudanças climáticas e sobre quem a faz acontecer.
Sobre fatos reais e outros nem tanto.
Ando tentando escrever um pouco de tudo,
Para que, quem sabe um dia, eu consiga me entender.

tempo.

Os segundos passam, os minutos passam, as horas passam, os dias passam, meses, anos...Tudo passa. Homens vivendo feito escravos do tempo. Enganados continuamente. Pessoas que deixam de viver de verdade para não fugir do horários impostos pela sociedade.
Não vejo mais alegria nos rostos. Ninguém se importa mais consigo mesmo. Todos buscam as regras e esquecem que o melhor da vida é justamente esquecer as regras.
O mundo não é mais o mesmo. O tempo passou e, com o passar do mesmo, fez com que a vida das pessoas mudassem. O errado é que a vida delas mudou, mas elas continuam as mesmas. Seres humanos vivem como os seres humanos de séculos atrás. Onde estão os seres que, antigamente, eram mutáveis e inconstantes?
Não há mais crianças rodando peão. Não há mais contos de fadas. Os pais não tem mais tempo pra isso. Os adultos só pensam em regras. Eles só pensam no tempo.
Devemos nós, jovens, nos tornarmos crianças. Esquecer de tudo e viver. Rodar peão, contar histórias e, nem que por um segundo, mostrar ao mundo todo que existe muito mais além do que relógios.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

morte.

Hoje morreu meu avô e, há muito tempo, não sentia o que estou sentindo. Tá doendo demais. Uma dor inexplicável. Um vazio imenso. Um arrependimento. Uma enorme tristeza.
A morte é uma coisa trágica dotada de um silêncio cortante que é capaz de enlouquecer qualquer um. Hoje estou totalemente fora de mim. Minha cabeça está muito fraca e, por mais que eu tente, não encontro meu equilíbrio.
Coisas como essa nos fazem questionar muitas coisas. Nos fazem duvidar de muitas coisas e nos deixam profundamente revoltados.
É injusto demais tudo isso. É injusto como tudo aconteceu.
Meu avô morreu sem ter a chance de se abrir com ninguém. Sem ter a chance de pedir um único perdão. E uma coisa como essa me deixa profundamente revoltado, me perguntando: Onde está a misericórdia de Deus?
Como já disse, a morte é acompanhada do silêncio. Com isso, não sei o que escrever aqui.
Queria só por útimo deixar aqui uma homenagem a um homem que amei e continuarei amando. Ao meu avô. Um torcedor fanático do Santos (heuiehiehi) e um homem que será lembrado para sempre por mim.
Te amo vô.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

a magia da música

"Sem horas e sem dores!
Respeitável público pagão
a partir de sempre
toda cura pertence a nós
toda resposta e dúvida
todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
todo verbo é livre para ser direto ou indireto
nenhum predicado será prejudicado
nem tampouco a vírgula, nem a crase nem a frase e ponto final!
afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
e estar entre vírgulas pode ser aposto
e eu aposto o oposto que vou cativar a todos
sendo apenas um sujeito simples"

Música. Eis aqui a verdadeira maravilha inventada pelo homem (ou não). O que seria de nós, meros seres humanos, sem essa coisa que, por muitas vezes, é capaz de nos guiar para o rumo certo da nossa vida. Ou mais, nos fazer decidir entre viver ou não. Sim! A música, seja qual ela for, qual banda for, qual estilo for, é capaz de fazer nós homens nos encontrarmos com Deus. Com o nosso Deus, seja ele qual for. Penetra por nossa mente, por nossos poros e nos inunda de uma magia inexplicável. Nos faz pular e dormir. Nos faz viver mais. Nos faz feliz.

Arte e ciência de combinar os sons; qualquer composição; conjunto de sons; fluxo de som; som ordenado em tempos e compassos; melodia em consecutividade; a música representa o movimento; ondas físicas sonoras em movimento;

Viva o movimento. Viva a cultura. Viva a mais perfeita das artes. Viva a música.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

não leia

Bom, pelo que percebi, você não seguiu meu aviso. Hoje estou escrevendo quase por uma obrigação. Mas acho que é uma obrigação boa, se é que isso existe. Na verdade, eu tenho como meta escrever aqui todos os dias, mas na maioria deles, me falta tempo para o mesmo. Hoje, tenho tempo, porém não sei sobre o que escrever. Então decidi escrever sobre algo que me agrada. NADA! Mas como uma bela música diz: "nada é uma palavra esperando tradução". Pois então, tentarei traduzi-la. Nada...
Bem, para mim, nada seria algo como... bem, vou dar um exemplo. Eu acredito que não exista mal. Na verdade, o que chamamos de mal seria, na verdade, a ausência de algo bom. Logo, chego a uma ligeira conclusão. Não seria nada a ausência de algo. Pense que algo seja realmente o que a palavra quer dizer. Algo, literalmente.
Com isso, chego a uma outra conclusão, caros amigos leitores ( acredito que ninguém irá ler isso ). Se estou escrevendo, significa que existe um algo. Logo, não estou escrevendo 'nada'. OH!
Não sei ao certo o porquê, mas estou surpreso com essa minha conclusão. Uma coisa tão obvia mas que no fundo, me deixou profundamente surpreendido.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

mutações

Eu cansei de ser. Agora, prefiro estar. Antes estar bem do que ser indiferente. Constantemente mutável, pois sou inconstante. Constantemente inconstante.Não sou um ser digno de comentários, mas um ser que adora comentar. Assunto? O que for. E o melhor de tudo, é que eu não sei nada. Comento superficialmente e sou capaz (muitas vezes) de te impressionar. E advinha porque isso acontece, amigo? Porque você sabe menos do que eu. Logo, procure mais informação, amigo. Procure mais cultura. Tire essa bunda desse sofá mofado e desligue a TV. Rede Globo não te traz nada de bom. Admito que 99% de minha cultura é o que podemos denominar 'cultura inútil'. Mas pelo menos, eu tenho assunto! YEAH.

sábado, 22 de setembro de 2007

Felicidade

Queria criar uma canção para mostrar a todos minha felicidade.Mostrar o tamanho do meu amor e o quão puro esse mesmo é. Mostrar que, quando estou com você, meus pés saem do chão e, de repente, estou no céu.Não. Não quero mais criar uma canção. Criar canções para dizer o que eu quero dizer seria muito clichê. O que eu queria mesmo era sair pintando as paredes do mundo com nossos nomes. Escrever nas calçadas coisas que te fizessem mais feliz. Fazer do mundo todo o nosso mundo. E eu acredito que eu possa realmente fazer isso pois, quando estou com você, você traz o mundo aos meus pés.Logo, sou capaz de tranformá-lo para que tudo na Terra diga apenas uma frase. Eu te amo.
Assim então, seria possível eu te mostrar um pequeno pedaço de todo meu amor.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Tchu bilu bilu...

Eu estava pensando no que colocar na caixa de diálogo 'Título' e, de repente, veio algo muito maluco na minha cabeça. Bom, mas isso não vem ao caso.

Constantemente Inconstante. Admito que nem seu saiba corretamente o que isso quer dizer. Tenho uma noção. Uma idéia bem vaga que acretido ser o suficiente.
Sou um ser aleatório, de pensamentos aleatórios. Mais claro, eu 'viajo'.
Mas cara, essas viagens são simplesmente demais. Quando pensamentos como esses surgem em minha mente ( o que é quase constante ), me sinto muito bem. Passo a ver o mundo com outros olhos. Meus sentidos se afloram e eu consigo perceber coisas que, até então, eram impercepitíveis.
Eu li um livro uma vez que dizia que todos nós vivíamos em um coelho que tinha acabado de sair da cartola. E que, os que teimavam em ficar na pele, eram apenas humanos. Mas os que insistiam em subia até a ponta dos pêlos, esses sim, eram algo mais.
Então, o importante é conseguirmos enchengar além daquilo que a coisa realmente é. Só assim, seremos capazes de viver. De realmente viver!
E eu estou vivendo.

empty

Milhões de palavras passam pela minha cabeça nesse instante, mas acho que o fato de elas estarem passando nesse fluxo contínuo e bagunçado me impedem de organizá-las para que no final, o que eu escreva seja algo produtivo.
Mas na verdade, não importa se o que eu escreva se torne algo produtivo ou não, já que para mim, escrever já é alguma coisa.
Mesmo que saia algo 'cool' ou então, saia alguma merdinha, tenho certeza que minha palavras organizadas bagunçarão os pensamentos alheios.
Então, não seria correto tentar escrever algo que me fizesse pensar e, ao mesmo tempo, levasse respostas para quem lêsse?
Não. Minha intenção não é trazer respostar a ninguém. Pelo contrário, eu quero é confundir sua mente, te deixar pensando por horas em algo que, no final, não te levará a nada!
E saba o porquê? Porque eu quero apenas te apresentar a minha vida.