domingo, 16 de dezembro de 2007

Inércia.

Andei tanto que minhas pernas se moviam sozinho. Sem destino, eu continuava caminhando por caminhos que eu desconhecia até então. A luz que me guiava era fraca naquela noite. A lua estava encoberta por nuvens que a impediam de brilhar. E eu seguia... seguia andando. Só meu corpo estava ali. Meus pensamentos estavam tão destantes que eu nem os encontrava mais.
Eis que surge então o primeiro raio de sol. Tão forte que cegou meus olhos e me despertou. E eu, quando acordei, me perguntei onde estava. Meu corpo estava frágil e, naquele momento, só pensava em voltar pra casa.

Um comentário:

Atner disse...

Hoje a Lua tá assim.