domingo, 7 de dezembro de 2008

Voe para o mais longe que sua mente possa te levar. Deslumbre as imagens mais belas que seus olhos podem ver. Sinta a brisa mais calma que seu corpo já sentiu. E aí sim, diga se a vida vale a pena.
Aos que não acreditam que é possível libertar sua mente e viver em harmonia, digo-lhes: vais continuar preso ao teu corpo, sem sentir realmente o que é viver, até que teus olhos se abram e você possa ver o que há por tráz da Matrix.

sábado, 9 de agosto de 2008

Dúvidas.

O ser humano se cria em meio às suas dúvidas. É em um emaranhado de perguntas que ele se faz. Se faz homem e se fazer ser pensante.
A capacidade do homem de se auto-questionar e também de somente questionar é o que o torna tão grandioso.
Acredito que a grande maioria das pessoas não enxergam o homem como uma coisa grande ou como um ser tão completo assim. Pelo contrário, muitos acham que nós somos fracos e frágeis e que não somos capazes de nada. Eu procuro não pensar assim. Na verdade, não penso dessa forma há um tempo.
Me surpreendo a cada piscar de olhos e a cada batida de coração. Me revolto com cada coisa que esteja fora do lugar e, quando me sinto pressionado por essa sociedade na qual vivemos tenho vontade de sumir.
Dizem que usamos apenas 10% da nossa capacidade mental... dizem que os grandes gênios são aqueles que alcançam os 11%... hoje, não acredito mais nessa baboseira... acho que usamos tudo que temos e a todo vapor e que, se há alguém que consiga mais do que isso, esse alguém deve ser o que chamamos de Deus.

domingo, 27 de julho de 2008

Minha demência

Não escreverei nada hoje. Ao contrário, somento colarei um texto que eu li e que me deixou muito pensante, porém incapaz de escrever sobre o mesmo. Amanhã, quem sabe, eu comente sobre ele.

Minha Demência

Não é fácil definir minha personalidade. Não a tenho. Um dia sou uma coisa (coisa literalmente); no outro dia sou outra. Vivo em constante metamorfose reversível, não como o personagem kafkiano que foi se transformando de gente em barata e nunca mais voltou a ser gente. Meu caso é diferente. Um dia me sinto muito gente, grande até. No outro me percebo como uma bosta fedorenta e desprezível. Tudo depende de como consigo aceitar ou não a loucura de um mundo formado por hipócritas, cretinos, violentos e, o que é pior, imbecis, já que, isso tudo somado, dá no que deu essa humanidade que integro, mas que abomino, desde que raríssimos são os que conseguem enxergar o óbvio. Quase todos são como vacas: seguem uns atrás dos outros, sem o cuidado de verem se quem lidera o rebanho tem capacidade para tanto. Mas o pior de tudo é que o mundo se divide em muitas boiadas, quase sempre comandadas por “touros” que se fazem senhores de todos, havendo mesmo aqueles que interferem nos destinos de quase todos os outros rebanhos. E os idiotas que vão atrás, por safadeza (os touros menores); preguiça mental, ou idiotia progressiva (os touros sem berros), sabem que não está bom, mas não se unem para tomar o comando para formar um sistema social onde todos comandem e ninguém mande, ou seja, onde cada um seja dono de si, respeitadas as individualidades para o bem-estar próprio de cada um ou do coletivo.
Isto posto, e como muitos males já me vêm de longa data, desde quando eu mal sabia como escrever uma carta anônima, mas identificável, para a desejável mulher do vizinho, comecei agora, já não muito longe dos finalmente da meia-idade, a perceber que uma certa demência pode aniquilar-me, se eu continuar dando apalpadelas nas bundas flácidas, fedorentas e horríveis dos meios políticos e sociais do mundo e do meu próprio país.
Informar-me já não me atrai com nenhum prazer; me deplora, deprime, convulsiona. A mesmice é um óbice repelente às forças progressistas, e o conservadorismo travestido de liberalismo falseia desavergonhadamente as idéias de um futuro solidário, de uma justiça independente, nunca refém da libertinagem ideológica da ditadura capitalista, do elitismo oligárquico ou individualista que estraçalha os seres de menor força e destrói o planeta a uma velocidade vertiginosa.
Ler as desgraças do mundo é algo que vem de encontrar-me apático, abatido, sem mais vontade de lutar, desde que o mal do ter sempre venceu a dignidade do ser e, à medida que o homem evolui em ciências exatas, ou mais se enfronha nos terrenos das humanidades, mais carrasco ele se torna, porque, paradoxalmente, a sabedoria o torna mais senhor de si e de outrem, prevalecendo mais e mais a falta de escrúpulos, de sentimentos de justiça e de “vergonha na cara”.
Ver e ouvir um político de cargo de comando ou de Leis, ou qualquer outro cargo de alto, médio ou baixo escalão, ocupar postos ilegitimamente (pelo voto da ignorância, por enxertos de recursos corporativistas, pelo dom maldito da palavra, rica de retórica e paupérrima em sentimentos), tanto em meu país quanto em qualquer parte do mundo, chega a causar-me uma sensação de ódio mortal e a tirar-me muitos momentos de sono e de serenidade.
Passo horas a fio analisando injustiças, indiferenças com o terrível sofrimento de bilhões de pessoas subjugadas pelo neoliberalismo nefasto e dadivoso com a cruel macro-economia que destrói o bom senso, que afasta homens sem caráter e nenhum escrúpulo dos problemas que impingem dores inenarráveis aos pouco bafejados pela sorte, ou que não tiveram como alcançar o reino do roubo, da corrupção e da insensibilidade.
Passei muitos anos da minha vida sonhando que um dia eu não veria mais famintos, nem seres como eu vivendo pelas ruas, sem-educação, sem-teto, sem-terras, sem-respeito, sendo violentados em seus legítimos direitos, desde que nascidos seres vivos pensantes.
As classes mas abastadas dão as costas a esses humanos que povoam o mundo em condições piores do que vermes, pois vermes estão sempre em seus devidos lugares. Não lhes interessa, ou por imbecilidade ou por medo de que desiguais se tornem mais iguais, repartir conhecimentos, bens morais e materiais. Então se arvoram de donos do mundo e, embora vão servir de comida para os mesmos vermes que devorarão os miseráveis, ou virarem cinzas num forno crematório, sempre julgam que isso é algo que o dinheiro pode até minorar.
Tudo isto (poderia escrever mil páginas) embalado e, caprichosamente instalado em minha mente, me assusta e me dá sinais inequívocos de que não posso mais pensar. Minha impotência e minha insignificância ante os direitistas mal informados, sempre deu em nada, e agora, embora ainda precocemente, sinto que posso caminhar para uma demência incurável e ficar louco de vez.
Não posso mais tolerar o que vejo nem assimilar o que leio e ouço, sem que estremecimentos me abalem de maneira assustadora. Tenho medo de perder de vez a razão e sucumbir definitivamente.
Assim, é uma questão de lucidez para a sobrevivência o meu afastamento total e irrestrito dos problemas que minha incompetência não me permitem nem permitirão jamais resolver. As forças do mal já contaminaram, combaliram e aparvalharam os cérebros formados sob a égide da moderna barbárie do neoliberalismo.
Está aqui decretado o fim de um contestador, Nada impedindo que novos fatos positivos venham alterar esta minha decisão.

Cairbar Garcia Rodrigues

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Sons

Bela melodia essa que sai do seu piano. Calma, mas com uma pitada de um sentimento que nos faz querer pular. Estranho, mas nunca havia reparado como essa música é bonita. A forma como a letra e a melodia interagem e a estranha maneira como elas chegam aos nossos ouvidos.
Perfura-me, mais uma vez, com seus sons e penetra minh'alma com sua voz.
Alucinações de um pobre rapaz que, sem porquês, prefere ouvir sua própria morte do que tentar cantar a canção da vida.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Primeiro Andar

Mais uma vez, tudo isso foi esquecido. Dessa vez, de uma forma um tanto quanto repentina, eu diria. Mas, como um todo bom filho sempre retorna à sua bela morada, eu voltei. Quer dizer, na verdade eu não sei muito bem o que significa voltar e se voltar tem um significado.
Mas, de um jeito ou de outro, me sinto bem em estar de volta...
Abrirei as janelas para que a luz entre e, aí sim, voltarei a viver por aqui... Até.

domingo, 20 de abril de 2008

Canções

Versos, melodias... palavras escritas e envoltas em sentimentos. Sons ordenados de uma forma que faça-se nascer sentimentos dos mais variados nas mais variadas pessoas.
Canções... eu canto canções que ninguém escreve. Ouço canções que ninguém ouve... e assim, vou seguindo minha vida. De canção em canção, me encontro mais e mais.
Nelas (minhas canções), busco freneticamente algo que nem eu conheço. Busco tocar no seu mais profundo ego... chegar num ponto seu que nem você conhece.
Eu busco... se eu encontro, eu não sei mas, ainda assim, continuo buscando.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Teatro dos Vampiros

Hoje, quando tento escrever algo, parece que eu me sinto bloqueado. Não sei, mas tudo que tento escrever soa como frases clichês, o que não me agrada. É como caminhas léguas e léguas e não sair do lugar. Me sinto perdido no meio de minhas próprias palavras e, por mais que eu tente me achar, eu não consigo.
Mas isso não é algo relevante... sinceramente, o fato de eu não conseguir mais me expressar como antigamente não é como um fardo em minhas costas. Pelo contrário, tento ver o lado bom disso. Acredito que o fato de não conseguir trasformar o que sinto em palavras é apenas um intervalo. Um intervalo no qual eu estarei guardando dentro de mim todo o fluxo de sentimentos que corre em minhas veias, para, no final, explodir.
Enquanto isso, só me resta descrever minha angústia imensa por não saber mais escrever. Continuo assistindo a essa interminável peça no teatro dos vampiros, esperando explodir.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Será?

Olha só... Quanto mofo, quanta teia... Dessa vez, isso ficou parado...
Antes de abandonar essa casa, havia pintado as suas paredes... deixado quase tudo em ordem, exceto por não poder ver meu passado.
Tenho que retornar pra casa. Afinal, é aqui que é meu lugar.

É hora de botar as coisas no lugar.
1, 2, 3 e... mãos a obra.

sábado, 8 de março de 2008

Ser

Misturo-me com o meio e, no meio disso, me sinto misturado. Meus sonhos são de algodão que vem de longe me buscar. Minha busca constante por algo sonhado me eleva a um estado além.
Tenho medos mas eles não me amedrotam mais. Minhas palavras são frágeis, mas movem montanhas de tamanhos inimagináveis.
Estou eu perante a inquietantes dúvidas que me modificam e me iludem. Nas dúvidas estou modificando meu ser. Sou aquilo que queria, devia e nada mais. Sou aquilo que eu não sei mais. Aquilo que nada importa e que importa mais. Aquilo que aqueles pensam que não sou.
Sou. Somente sou.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Muros e Grades

Pra fugir de tudo isso, encontramos saídas.
Pra encontrar o que procuramos, nos protegemos loucamente.
As saídas são as mais variadas. Algumas, com o mesmo objetivo.
E nas grandes cidade de um país tão violento, os muros e as grades nos protegem de quase tudo.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Love like a bomb!

BUM!






Explode. Expira. Esquece...

terça-feira, 4 de março de 2008

260 Km/h

Estou tão rápido que nem cosigo ver minha sombra.
Ou quem sabe, minhas sobras...

domingo, 2 de março de 2008

Revisando as revoluções

"Ei, tá na hora", disse ela do meu lado. Acho que estava cochilando e não percebi como tudo passou tão rápido. "Chegamos, amor" e eu aqui, nem acreditando.
Revendo as fotos que tiramos, sorrisos surgem. As revoluções por quais passamos são motivos para discuções que, no fundo, não vão levar a nada.
Ela me abraça forte e me chama sem falar. Eu me sinto bem.
Bom, se formor rever de perto as revoluções, elas nos mostram como esse mundo gira e como, no final, nos encontramos de novo. Basicamente, uma aleatoriedade previsível.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Sobre o que sou (ou não)

Eu sou um ponto de interrogação. Quem sabe até dois.
Seguidos por uma exclamação um pouco tensa.
E, no finalzinho da idéia, reticências.
Não digo que sou um etc ou quem sabe um continua. Sou apenas uma dúvida cruel e sem graça.
Uma dúvida que não duvida de quase nada.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sobre o nada

Saboreio, com orgulho, as minhas palavras.
Digo, com amor, coisas fúteis.
Sinto, com destreza, o vento forte.
Sobre o nada, eu nem sei como.

Ando tão distraído que meu coração grita em meus ouvidos para que eu não me esqueça de fazê-lo bater.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sobre o viver e/ou não viver

Separados por inquietantes mistérios suspensos em um ar um tanto quanto denso, a vida e a morte estão.
Situadas dentro de cabeças pensantes e sob um sol escandante estão as cabeças. Cabeças essas que possuem vida e morte Severina.
Ou quem sabe ainda, vivem e morrem inconstantemente constantes.
Mas sobre viver e/ou não viver estão uma questão maior. Não podemos, por mais esforça que se faça, definir essa questão. Mas se sabe que, seja ela qual for, a resposta é 42.
É engraçado pensar em algo tão maluco. Mas mais engraçado que isso é simplesmente pensar.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Sobre a inconstância dos seres

Sempre fui inconstante e isso sempre me agradou. A minha inconstância me fazia andar pelos opostos da vida e conhecer os medos e segredos do viver.
Mas a minha inconstância me fez agir errôneamente e hoje, não sei se ainda gosto dela.
Os seres têm por natureza serem inconstantes. Uns fogem e buscam ser o mais estático possível. Eu sempre fugi de toda essa monotia. Hoje, não sei mais o que me agrada.
Ainda sim, sou constantemente. Só não sei mais o que.

Sobre a continuidade dos seres

Perídos e periódicos gritam em meus ouvidos surdos. Entre uma palavra e outra há um grande intervalo e a medida que eu escrevo, eu me torno mais inconsciente.
Os seres são tipicamente seres. Monstros vestidos em fantasias surreais. E, por natureza ou não, se movem continuamente.
E essa continuidade dos seres, ou essa vontade de estar sempre caminhando, me deixa um tanto quanto inquieto.
Pode-se, nesse instante, prosseguir e no outro também. Mas não se pode parar e esperar um segundo.
O movimento nos leva pra muito longe e, muitas vezes, a lugar nenhum.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Despertador

Estou deitado em um quarto escuro esperando pela hora certa. E enquanto o despertador não toca para que eu me levante, uma parte de mim continua lá fora em meu lugar.
Não é um ser completo que escreve essas palavras. A parte mais importante dele está em um lugar intocável meditanto e refletindo sobre algumas coisas.
O despertador só vai tocar quanto não houver mais dúvidas.
Enquanto isso, o que sobrou de mim vai tentando tocar as coisas a diante. Pena que tenha sobrado somente a parte fraca e frágil. Mas mesmo assim, eu consigo prosseguir.
Quando isso tudo vai acabar, eu não sei. Mas eu espero que o fim chegue logo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Nada

Por impulso, eu abro os olhos.
Em minhas veias, corre o que me ceda.
Em meus olhos, lágrimas que me cegam.
E em minha mente, porquês sem resposta.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Uma nova era

Foi só uma questão de tempo para que eu pudesse perceber que tudo tinha mudado. Por mais que eu tentasse não perceber, as coisas já não eram como antes.
Mas, eu sou homem e se um dia rastejei pelo chão, hoje sou capaz de voar pelos ares.
As dúvidas continuam aqui, mas o medo se foi e a minha capacidade de mudar entrou em atividade.
Recomecei e me recriei. Me tornei um novo ser capaz de superar essa fase ruim na qual eu estava.
Meus olhos estão abertos e sob meus pés estão um mundo novo. Mas esse novo mundo está ao meu alcance e eu não vou deixar que ele escape pelos meus dedos.

Estou pronto para, enfim, viver.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Nostalgia

... e pelas paredes, teias de aranhas. No chão da sala, insetos mortos e uma grande aglomeração de sujeira trazida pelo tempo. Se me perguntassem o porquê de tê-la abandonado, eu não saberia responder. O importante é que voltei e que o meu retorno trará uma nova fase.

Desclaro iniciado o período mais melancólico dessa casa abandonada.

Bom apetite.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Movimentos Fracassados.

Numa noite cinzenta e nem um pouco bonita, onde os ares nos levam a fazer coisas que até então estavam fora de questionamento, surge algo para ressaltar a razão de tudo isso.
Um motivo básico para servir de base para novas teorias e para criar de novo um fundamento lógico para esse amontoado de perguntas.
E meus movimentos fracassados serão esquecidos para que em seus lugares surjam outros movimentos que, enfim, resultarão em algo.
Meus pensamentos solitários agora são acompanhados de perto por olhos que riem, falam e olham. Olhos estes que me motivam a seguir.
Enfim. Por mais solitário e triste que eu possa parecer, eu continuo crendo que tudo isso irá passar. Logo.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Luz [2]

E se hoje eu dissesse que minha luz simplesmente apareceu? Não sei. Veio e iluminou de tal forma que até me cegou. Agora me sinto bem. Me sinto capaz de continuar caminhando.

... Bubbly.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Luz.

Se isso é o início ou o fim, eu não sei. A questão agora é que minhas forças devem ser renovadas para que eu possa continuar caminhando. Mas o problema é que a minha fonte infinita de força se afastou de mim por um tempo e eu não sei mais onde buscar. Olhando fixamente para o nada meus olhos se enxem de lágrimas. Lágrimas essas, que são o resultado de um período não tão bom de minha vida. E por mais que tudo possa parecer ruim e triste, ainda posso ver a que há uma luz no fim do túnel. O túnel é bem grande, admito, mas essa luz existe. Eu sei.