sábado, 15 de dezembro de 2007
Aspirina.
Puft. Um tombo, um paço, um risco. As pernas bambas e a visão turva. O caminho se move sob meus pés e meus pés não são tão fortes quanto antes. E eu queria fugir... correr sem destino e andar sem rumo. Mas o caminho me deixa confuso sobre questões que outrora eu sabia a resposta. Agora, mesmo sabendo o que devo enxengar, me sinto cego perante a tantas dúvidas. Um anjo um dia me disse que eu era capaz de mover o mundo. Mas o mundo se move de maneira louca e aleatória. Quem sou eu para mudar algo tão incoerente? Prefiro criar o meu mundo. Esquecer o conceito de que tudo se transforma e modular de forma única um mundo também único. Sob/Sobre pressão ou não, a forma como as coisas acontecem me atordoa. Então, por que não deixar elas acontecerem com um analgésico sempre em mãos?
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