sábado, 6 de outubro de 2012

Manhã de sábado

Quero mais um segundo,
um copo fundo,
um respiro a mais.
Essa sua vida à margem,
esse excesso de politicagem
destrói tudo que quero pensar.
"Don't let me down", she said...
Tô na espera,
a flor aguarda que eu a regue,
mas o sofá me chama pra conversar.
Melhor agora do que depois,
já que hora é passageira,
ponteiro que guia as rodas,
você se senta e mundo passa.
Tanto faz a quem se opôs,
a história de guerra agora é verdadeira,
destacam-se visivelmente as frotas,
saca a arma e dispara.
Fim da paranoia ao som dos violões.
O abrir dos olhos verdadeiro,
sem imagem virtual,
pé fixo no trajeto,
imãs presos ao mural.

2 comentários:

José María Souza Costa disse...

Bem intimista. Do tipo poema, construido, depois de uma noite de Bar.
Convite
Passei por aqui, para lê o seu blogue.
Admirável. Harmonioso. Eu também estou montando um. Não tem as Cores e as Nuances do Vosso. Mas, confesso que é uma página, assim, meia que eclética. Hum... bem simples, quase Simplória. E outra vez lhe afirmo. Uma página autentica e independente. Estou lhe convidando a Visitar-me, e se possível Seguirmos juntos por Eles. Certamente estarei lá esperando por você, com o meu chapeuzinho em mãos ou na cabeça.
Insisto que vá Visitar-me, afinal, o que vale são os elos dos sorrisos.

www.josemariacosta.com

- Júù' disse...

adoro seus poemas, sempre!