o caminhar cansado de quem quase nunca
se esconde do vento.
Peço que me diga quando volta aqui,
pois minha vontade é de correr ali
e ver se há algo que eu possa mudar.
O transcorrer da história se parcela assim:
primeiro vem a sorte e depois o fim.
Mas deixa que uma hora há de se ajeitar.
Então eu mudo de lugar a estante,
troco o sofá.
Pinto de verde a geladeira pra você gostar.
E deixo que as rédeas sejam suas,
vem, pode pegar!
Escolhe o caminho que eu vou trilhar.
Destrói esse moinho que quer me assustar
e troca essa dor por um pouco de chá...
pra gente tomar.
Trocando em miúdos, a gente vê que não
dá para viver assim, bagunçado, no chão
e espera que se levante um leito pra dormir.
É que a noite chega e traz o que não quer:
o frio para lembrar que ela já foi a mulher
dona das respostas que você tanto quis.
Por fim, deixa de lado,
diz que é bobagem.
Esse presente louco já está de passagem.
Daqui a pouco chega um dia melhor.
Bota no canal 12,
muda a canção de tom.
Repinta a geladeira,
troca de garçom
e pede saideira,
diz adeus...
tá bom.
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