Sinto algo estranho correndo em minhas veias.
É como andar sobre o vidro quebrado,
como sonhar, tristemente, acordado,
como não mais amar.
Vejo-me diante de um espelho
e seu reflexo me lembra que não há suor.
Preparo para o insano,
doce desespero,
enquanto minha garganta dar um nó.
O sofrimento se dá pela ausência,
pela falta de paciência,
por eu sempre me cansar de errar.
Talvez seja a sina,
destino, trapaça, rima,
que insiste em trapacear.
Não a culpo, nunca,
já cresci demais, sei de minha culpa,
mas escondo atrás do prejuízo
que causo quando cochilo
perco a direção, o chão
o ar.
Ela acorda cedo e me diz:
"This shit don't make any sense!!!"
Eu lembro que por mais que eu tente,
o sol não deixará de raiar.
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