quarta-feira, 25 de abril de 2012

O regresso.

Hoje eu resolvi andar pra longe
Ver se reencontro os antigos
Ver se acabo com a saudade.
Logo mais eu chego perto,
Abraço quem mais quero
Sinto o frescor da liberdade.
Esse caminho pra casa é tão tortuoso
que de longe me perco fácil
Vejo todos voltando sempre
E eu aqui, com meus pés amarrados.
Mas que bom que isso passa em breve.
Mas que bom que tudo vai acabar.
Que saudades sinto das mulheres
dos amigos, dos bares, do bem-estar.
E estar eu estarei por horas
Ouvindo sons de vozes que outrora
Animavam o meu penar.

Juro que não me canso de pensar
Juro que me lembro a cada instante
Minha mãe faz o jantar
Eu compro duas garrafas de refrigerante.
Meu irmão quer me contar
histórias sobre elefantes
Meu pai vai me cobrar
e perguntar sobre as amantes.

E nesse pequeno poema juvenil eu tento expressar minha saudade. Saudade dos que quero perto a todo tempo, dos que refrescam minha alma mais que um bom vento. E meu relógio hoje conta ao contrário, e os ponteiros sorriem a cada segundo a menos. Volto logo.

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