segunda-feira, 9 de abril de 2012

Gente, tem empada.

Me puxaram pelo braço e disseram preu correr
que o tempo tava passando,
a gente precisa andar se quisesse ver o sol nascer.
Mas aí me levaram longe,
me juntaram com uns caras loucos, tipo uns monges
e começaram a cantar.
Durante esses dias, me ensinaram sobre a vida,
sobre a dor de mortes sofridas,
mas principalmente sobre como amar.
Como amar o sol e a chuva,
a dor de garganta de manhã,
a sujeira do pé, das mãos, da minha blusa
e também o sorriso de lá.
Vi um monte de gente inquieta,
sem parar um segundo nem pra pensar.
Só fingia que era poeta,
escrevia no céu ou no prato, antes do jantar.
Foi um monte de universo junto num pequeno lugar.
Pena que agora despeço, volto pra casa, regresso,
É tempo recomeçar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Divertido, musical e cheio de significado! Curti bastante :)

Atner disse...

Helena gostou das empadas e dos universos.