quarta-feira, 14 de setembro de 2011

E ponto final.

A gente descrevia como erro
E bastava um pequeno gesto e tudo se movia.
Um retrato mal falado de um mistério ausente
Metais alcalinos repletos de energia.
Impunemente, me larguei às cinzas
Quando o tempo se guardava para mim
Não tive a sorte que outrora me daria
Continuava a perguntar, ainda assim.

Veja bem, tem quem diga que o amor é para poucos
Para mim, eu sei que não será
Até mesmo quem achava bobo começava a, enfim, acreditar.

O que eu tinha não bastava e você dizia sem parar:
É só uma fase, vai passar. Cabe a você acreditar.
Eu levantei, não havia muito
Sobrou história, faltou assunto...

O que cabe a nós é apenas acreditar
Só é realmente fim quando acabar.

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