Resolvi testar para saber se você ainda via com os mesmos olhos. E como um médico para malucos que segura fichas onde tudo se parece exatamente com nada, você me dizia com calma: faça o que tiver que fazer.
Era mesmo um dia onde nada parecia se encaixar e nossos olhares se desviavam mais do que o de costume. Engraçado, mas doía.
Segurávamos em nossas mãos todas as verdades, mas éramos fracos demais para deixar transparecer. Tentamos encontrar a solução e gastamos nosso último fôlego em uma batalha que, mais uma vez, não levou a nada.
Nessa estrada sentado nesse carro fajuto me vejo no mesmo jogo que outrora estive.
Está escurecendo e não temos muito mais o que dizer.
Vejo que o futuro não se fez presente e que só há o passado agora.
Adiantaria eu tentar te ajudar? Me diga o que fazer.
Estou pensando sobre tudo que me disse e como isso criou buracos em minha mente.
Mas mais uma vez as coisas parecem turvas.
Nenhuma melodia me fará dizer o contrário.
Enfim sós, era o que pensamos.
O que percebo é que a distância aumenta conforme a música ganha formas.
E por fim, digo que era pra ser conforme foi e só assim seria.
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