quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Água demais mata a planta.

É fácil pra mim descrever as minhas dores.
Minhas alegrias eu guardo para mim. Afinal, tenho eu que aproveitá-las.
O meu amor, te dou.
Bom... tenho que entregar, enfim, não acha?
Há quem diga que esse meu mundo de zinco é só um pedaço da minha história.
Dizem os outros que de perto, pareço com um louco.
Que só fala do céu, dos caminhos e dos amores que vem e que vão.
Tenho, no fundo, que concordar com esses tais. Eles sabem bem o que dizem.
E se sou mesmo esse que dizem, bom... deixa estar.
Acabo mesmo escrevendo meu nome nessas histórias sem fim. Acabo mesmo deixando meus passos por aí, ainda que ninguém tenha a audácia de segui-los.
Mas foi nessas idas e vindas desse mundão velho e sem fronteiras que, sem querer-querendo, acabei tropeçando nos pés da moça que hoje me diz 'bom dia' com muita alegria.
E, estupefato, acordo coçando os olhos e ainda desacreditado.
É, senhora.
O homem estava sentado (ou andando), quase dormindo (ou cochilando) e ainda assim, conseguiu cair de face (DE FACE!) nessa história toda.
Puxa vida, meu Senhor.
Acho que algum daqueles profetas antigos já disse, mas vou fingir que fui eu... posso?
Vamos lá: parece mesmo que quando a gente não espera, acontece!
Pronto... disse.
Bom... eu não esperava e veja você onde é que o barco foi desaguar.
Agora, o próprio tempo dirá.

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