segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vertigem

De alguma forma, me sinto preso. E é estranho assim, louco. Os olhos caminham por paredes tortas: "Já não há como sair!".
Tenho tido essa estranha dor no peito, como se suas mãos viessem com força arrancar o que há em mim. E é pela manhã, quando ainda nem abri os olhos. Saudade dolorida, força que não contenho.
Doze são as horas até eu me recompor. E os pés que caminham cambaleantes, traçam uma rota nunca vista. Corredores cinzas, imagens dos ídolos de outras gerações. Um poço de memórias.

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