Sinto algo estranho correndo em minhas veias.
É como andar sobre o vidro quebrado,
como sonhar, tristemente, acordado,
como não mais amar.
Vejo-me diante de um espelho
e seu reflexo me lembra que não há suor.
Preparo para o insano,
doce desespero,
enquanto minha garganta dar um nó.
O sofrimento se dá pela ausência,
pela falta de paciência,
por eu sempre me cansar de errar.
Talvez seja a sina,
destino, trapaça, rima,
que insiste em trapacear.
Não a culpo, nunca,
já cresci demais, sei de minha culpa,
mas escondo atrás do prejuízo
que causo quando cochilo
perco a direção, o chão
o ar.
Ela acorda cedo e me diz:
"This shit don't make any sense!!!"
Eu lembro que por mais que eu tente,
o sol não deixará de raiar.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Jack, Sally e um cara qualquer
Eu vejo o novo caminhando longe
e digo adeus ao mal que já passou.
É como ver de novo o mundo,
do zero,
do fundo...
É como recriar sem dor.
Minha escolha não é minha.
Compartilho com o vento e o tempo.
Com o sorriso que surge lento
e com as lágrimas que me lavaram.
Entendo que é de fases que eu vivo
e findo essa pra nunca mais voltar.
Passou da hora de eu ir embora,
passaram carros, ônibus e naves
e eu me negava a embarcar.
Subo em meus próprios pés agora
e, antes de ir embora,
tranco as portas que há para trancar.
Pois sei que ao longe me espera aberta
quatro portas,
três janelas,
doze abraços com o calor certo para me esquentar.
Virando as páginas,
o livro grita:
"Pain or love or danger makes you real again."
Troco a dor e o perigo
por um amor sereno e tranquilo
que sei que guardam por aí também.
Volto pra pensar na vida
e afirmo que minha ida
durará enquanto haja o bem.
e digo adeus ao mal que já passou.
É como ver de novo o mundo,
do zero,
do fundo...
É como recriar sem dor.
Minha escolha não é minha.
Compartilho com o vento e o tempo.
Com o sorriso que surge lento
e com as lágrimas que me lavaram.
Entendo que é de fases que eu vivo
e findo essa pra nunca mais voltar.
Passou da hora de eu ir embora,
passaram carros, ônibus e naves
e eu me negava a embarcar.
Subo em meus próprios pés agora
e, antes de ir embora,
tranco as portas que há para trancar.
Pois sei que ao longe me espera aberta
quatro portas,
três janelas,
doze abraços com o calor certo para me esquentar.
Virando as páginas,
o livro grita:
"Pain or love or danger makes you real again."
Troco a dor e o perigo
por um amor sereno e tranquilo
que sei que guardam por aí também.
Volto pra pensar na vida
e afirmo que minha ida
durará enquanto haja o bem.
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