quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hey, Mr. Tambourine.

Eu vim lhe pedir para que ficasse aqui comigo, a ver o mar. Sentindo a areia fria por entre nossos dedos, o sol cegando lentamente nossos olhos e a brisa nos aproximando cada vez mais.
Eu pude sentir seu cheiro de longe, fitei seus olhos e tudo que vi foi minha paz. Talvez fosse tarde demais para dizer tudo aquilo que ficou para tráz... tavez agora nossas mãos caminhariam juntas sob o céu já cinza. É difícil afirmar, mas quem sabe.
E com o barulho das cigarras e o som dos carros lá embaixo, sentamos ao pé da escada do céu, contemplando nossos próprios erros e acertos. É assim o caminho, sempre foi e sempre será.
Dar o dolorido passo da descoberta e o grande salto da dúvida. Encontrar-se pelo menos uma vez em um estado absoluto de insanidade.
Como seria se sentir assim? Como você se sentiria? Buscaria as mãos de quem para se apoiar?
É pau, é pedra mas ainda não é fim do caminho. Conhecendo a mim mesmo, é só o princípio de algo sem fim.

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