Fui obrigado a dizer todas aquelas coisas que deixamos para trás
e sei que assim a verei crer.
É uma contrução, um canteiro de obras
essa lambança dentro do meu peito.
Milhões de trilhas sonoras sem nenhum ouvinte.
Essa tragetória que percorremos de mãos atadas tenta retratar algo inenarrável
sobre ausência e nossas desavenças.
Os monstros do meu armário você matou
e aniquilou o medo do passado.
Fez-se sol nesse céu assim que abri os olhos.
São milhares de palavras soltas, perdidas no papel
e eu só tento mostrar ao tempo que meu dia há de vir.
Sentado, alheio, longe... eu espero.
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