quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Tudo aquilo que não se deve esquecer.

Faltava um pergunta para ser feita: "Você aceita?".
Bem. Assim como faltava a pergunta, faltou coragem.
É comum para mim, é claro. Sempre falta algo.
Assim sendo, o tempo passou. Da forma como só ele sabe passar.
Meus dias viraram noite num piscar de olhos e quando dei por mim, já era tarde.
Eu estava prestes a validar meu triste fim, mas fui pego de surpresa e era minha inocência (se é que posso chamá-la assim) que me fazia crer que era mesmo o fim. Pobre de mim.
O próprio tempo que levara consigo minhas esperanças num passado recente, resolvera que eu era bom e trouxe de volta meus dias de paz.
Na verdade, trouxe um bilhete com letras e números que indicavam o caminho.
Arrumo meus pacotes, sentimentos e dizeres. Levarei comigo minhas alegrias e, principalmente, meu amor.
Guardo minha coragem, meu sossego e minha compreensão.
Desde a notícia, tenho guardado tudo o que posso. Mantenho a calma e o foco.
Se antes meus dias queimavam como o meu cigarro, hoje os veja renascer como aquela ave bonitinha.
E ainda levo comigo alguns dos meus pilares. Pilares que me orgulho de ter como suporte. Estão comigo desde sempre e em todas as ocasiões. Espero que eles também consigam tirar o melhor dessa jornada.
Calço meus sapatos velhos, sujos e cansados.
Levanto do meu leito, lavo meu rosto e digo: "Lá vou eu.".
Bom... uma hora ou outra, temos que encarar a tal jornada de nossas vidas.
Minha hora chegou.
Desejem-me sorte.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vai lá, vem cá.

É real, no final das contas.
Podemos sonhar muito, pensar até demais e criar as sensações.
A crença árdua, porém, transforma toda essa esperança em realidade.
E se por alguns dias se tem a realidade em mãos, nua e crua, e dela tira-se as melhores e maiores verdade do universo, segundos depois, tudo o que se quer é manter essa realidade mais viva do que nunca.
Bom... não cabe só a mim.
Os deuses e seu destino doloroso forçam minhas dores.
Agravam meu sofrimento.
E eu? Bom... pobre mortal que sou, espero.
Espero como quem acredita.
E como quem nunca deixará de acreditar.
É de lá do céu ou do além que virá a resposta.
E nós, homens de bom coração, continuamos descrevendo o nosso dia a dia por essas linhas tortas, para quem sabe, ajeitar tudo um dia e ver então as palavras se endireitarem.
Mas não dê ouvidos a essas divagações de um homem que não tem muito o que dizer.
Ouçam mais o que vem daquele músculo pulsante.
Pois foi ouvindo o meu que descobri novas razões.
E é assim... simples.
Ou não.
Mas afinal, quem sou eu pra discutir.
Agradeço a esses moços daí de cima que continuam a me dar esperança.
Valeu, mermão.