quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tá frio, leva um casaco

Eu me pergunto até onde vou
Se já não guio passos, apenas sou
É que de manhã as vezes falta quem abraçar
E lá pelas tantas já nem tento levantar

Era bonito o dia, mas não podia ver
Tava fechando os olhinhos, meu dia-a-dia era descrer
Contaram-me uma história, juro não querer ouvir
Insistiram nas memórias até tudo se partir

Ahhhhhh... que pena que o gosto amargo já passou. A gente viu, não se virou. Esperávamos um pouco mais.
Ahhhhhh... a alegria que restou, pegamos tudo, você guardou... quem sabe um dia eu volte atrás.

Mas é assim, sempre foi, nunca será
E se duvida, espere um pouco...
Logo logo mudará.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá! Gostei muito dos teus textos também, me identifiquei com tua poesia... Obrigada por comentar no Irredundante. Aparecerei mais por aqui ;)