É só um adendo entre todas essas nossas conversas fiadas: é infinito sim, mas é humano.
Havia uma palmeira no alto de um grande morro e eu ordenei que esse meu criado fosse caminhando até lá. Era evidente, porém, que ele não aguentaria. Ainda assim, sentei em minha cadeira de balanço e fiquei a esperar.
Enquanto os passos eram trocados por gotas de suor, eu ia pensando sobre os mistérios que haviam entre nós dois.
Roteiros rasgados, diálagos censurados.
Aumenta o tempo de abertura da lente, deixa a sensibilidade comer solta pra ver se nesse curto período de tempo onde a luz consegue iluminar as entrelinhas, a gente consiga junto com ela dizer os motivos dessa jornada...
Eu tô do lado oposto, sentado entre cães e gatos que não querem saber muito sobre o futuro.
Mas ainda que fosse dono de mim e que controlasse todo esse fluxo inconstante, não mudaria um letra sequer.
Afinal de contas... é só uma história.
A de nossas vidas, mas é só uma história.