Estou aqui... preso.
Queria viajar... mudar meu curso e meus mundos.
Encontrar algo único e que, particularmente, sei exatamente o que é.
Mas, contra minha vontade, devo permanecer aqui.
E injustamente, me esqueço de dar meu máximo.
Máximo esse que, sem sombra de dúvidas é exatamente o mínimo que mereces...
Oh, pobre de mim... ou de ti...
Me perco. Não da boca pra fora, mas me perco realmente... sou fraco.
Não pra dar dó ou pena, mas fraco por natureza... incapaz...
Viajo, então, em pensamento. Segundo a segundo. Na esperança de que alguma nova tecnologia ou nosso simples amor desvende os mistérios desse além e, então, nos faça comunicar por esse pensamento constante.
Preciso e quero.
Preciso de você e quero você.
Oh, dor...
Dói... a cada segundo...
Penso... a cada segundo...
Sinto... até antes de segundo...
É tudo tão frenético que preciso mais e mais, mesmo distante.
Espero, então, se concretizar...
e que se concretize logo.
E que dor se faça, enfim, físico amor.
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