Minha Demência
domingo, 27 de julho de 2008
Minha demência
Não escreverei nada hoje. Ao contrário, somento colarei um texto que eu li e que me deixou muito pensante, porém incapaz de escrever sobre o mesmo. Amanhã, quem sabe, eu comente sobre ele.
Minha Demência
Minha Demência
Não é fácil definir minha personalidade. Não a tenho. Um dia sou uma coisa (coisa literalmente); no outro dia sou outra. Vivo em constante metamorfose reversível, não como o personagem kafkiano que foi se transformando de gente em barata e nunca mais voltou a ser gente. Meu caso é diferente. Um dia me sinto muito gente, grande até. No outro me percebo como uma bosta fedorenta e desprezível. Tudo depende de como consigo aceitar ou não a loucura de um mundo formado por hipócritas, cretinos, violentos e, o que é pior, imbecis, já que, isso tudo somado, dá no que deu essa humanidade que integro, mas que abomino, desde que raríssimos são os que conseguem enxergar o óbvio. Quase todos são como vacas: seguem uns atrás dos outros, sem o cuidado de verem se quem lidera o rebanho tem capacidade para tanto. Mas o pior de tudo é que o mundo se divide em muitas boiadas, quase sempre comandadas por “touros” que se fazem senhores de todos, havendo mesmo aqueles que interferem nos destinos de quase todos os outros rebanhos. E os idiotas que vão atrás, por safadeza (os touros menores); preguiça mental, ou idiotia progressiva (os touros sem berros), sabem que não está bom, mas não se unem para tomar o comando para formar um sistema social onde todos comandem e ninguém mande, ou seja, onde cada um seja dono de si, respeitadas as individualidades para o bem-estar próprio de cada um ou do coletivo.
Cairbar Garcia Rodriguessexta-feira, 25 de julho de 2008
Sons
Bela melodia essa que sai do seu piano. Calma, mas com uma pitada de um sentimento que nos faz querer pular. Estranho, mas nunca havia reparado como essa música é bonita. A forma como a letra e a melodia interagem e a estranha maneira como elas chegam aos nossos ouvidos.
Perfura-me, mais uma vez, com seus sons e penetra minh'alma com sua voz.
Alucinações de um pobre rapaz que, sem porquês, prefere ouvir sua própria morte do que tentar cantar a canção da vida.
Perfura-me, mais uma vez, com seus sons e penetra minh'alma com sua voz.
Alucinações de um pobre rapaz que, sem porquês, prefere ouvir sua própria morte do que tentar cantar a canção da vida.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Primeiro Andar
Mais uma vez, tudo isso foi esquecido. Dessa vez, de uma forma um tanto quanto repentina, eu diria. Mas, como um todo bom filho sempre retorna à sua bela morada, eu voltei. Quer dizer, na verdade eu não sei muito bem o que significa voltar e se voltar tem um significado.
Mas, de um jeito ou de outro, me sinto bem em estar de volta...
Abrirei as janelas para que a luz entre e, aí sim, voltarei a viver por aqui... Até.
Mas, de um jeito ou de outro, me sinto bem em estar de volta...
Abrirei as janelas para que a luz entre e, aí sim, voltarei a viver por aqui... Até.
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